Projetos

realizamos muitas ações em prol do verde das matas, do azul dos rios e das diversas cores do animais

Mapa do CAR

O sistema MAPADOCAR é uma iniciativa para aprimorar a qualidade dos mapas de propriedades rurais para o Cadastro Ambiental Rural, com o objetivo de aumentar o nível de aprovação desses mapas no sistema SIMCAR da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso.

Projeto Verde Rio

O Projeto Verde Rio visa recuperar e preservar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso, trazendo benefícios não só aos ecossistemas locais, mas também à população do Estado.

PNBSAE

Plataforma de Negócios em Bens e Serviços Ambientais e Ecossistêmicos de Mato Grosso trata do tema do Carbono, implantando um programa de GEE no âmbito do Instituto Ação Verde, para atender demandas no Estado, no Brasil e em qualquer outro país interessado.

Educação Verde

Propõe ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirir consciência, conhecimento e comportamento ambiental, assim como contribuir para a consolidação do processo de educação ambiental enquanto política pública por meio de ações coletivas organizadas em instituições de ensino.

Tecnologia + produção sustentável + preservação

Mapa do CAR

O objetivo do Instituto Ação Verde é disponibilizar gratuitamente aos profissionais que elaboram o CAR, um sistema funcionando em nuvem na internet, que terá em sua interface ferramentas e regras específicas, que irão facilitar, agilizar e principalmente orientar na construção do CAR. O propósito principal do sistema é evitar ao máximo os erros de construção do CAR e garantir um elevado número de aprovação na análise dos trabalhos.

O sistema oferece acesso a uma extensa base de dados geográficos e imagens de diversos satélites, para serem utilizados como plano de fundo e disponibilizadas em camadas superpostas, advindas diversas fontes e formas: Satélites, Bases Mundiais e Federais, Cartas Topográficas e RADAMBRASIL Vegetação, Bases Estaduais, Base Geográfica 1:25.000 da FBDS, Mapa dos Biomas, Mapa Político Administrativo e Rodoviário dentre outras.

Funciona 100% web

Avançadas ferramentas de desenho

Diversas bases e imagens de referência

Compatível com sistema SIMCAR

Acesse o sistema MAPADOCAR: 

preservação + conscientização + ação

Projeto Verde Rio

O Projeto Verde Rio visa recuperar e preservar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso, trazendo benefícios não só aos ecossistemas locais, mas também à população do Estado. Dentro dessa demanda, o projeto Verde Rio foi dividido em: Pantanal, Amazônia e Cerrado, de forma a respeitar cada um dos 3 biomas de Mato Grosso e atender as suas especificidades.

Para ter sucesso nesta tarefa, seus idealizadores mapearam as principais experiências de sucesso em iniciativas de recuperação de matas ciliares no Brasil e, em particular, no próprio Estado de Mato Grosso.

O Instituto Ação Verde definiu o Rio Cuiabá como a primeira etapa do projeto, o Verde Rio Pantanal, que engloba os rios Cuiabá, Paraguai e São Lourenço.

O Rio Cuiabá é a principal fonte de água doce de duas das maiores cidades do Estado, a capital Cuiabá e o município vizinho, Várzea Grande, que hoje possui cerca de 2.000 ha com necessidade de intervenção imediata. E para a recuperação de suas margens, uma série de providências estão sendo tomadas.

Imagem de satélite do Rio Cuiabá
Mapeamento do Projeto Verde Rio com imagem de satélite

 

Entre as ações propostas para o reflorestamento e preservação da Bacia do Rio Cuiabá o Instituto já realizou: levantamento da área do rio Cuiabá por imagens de satélite; seminários e minicursos; implantou o Viveiro de mudas em Santo Antônio de Leverger; coletou sementes de espécies nativas da região; realizou o levantamento fitossiológico; cadastrou mais de 2 mil propriedades as margens do rio Cuiabá; realizou o plantio de mudas e prestando assistência técnica aos moradores.

Foto do Viveiro de Mudas
Viveiro de Mudas do Instituto para o Projeto Verde Rio

 

Para o reflorestamento, as mudas estão sendo produzidas no Viveiro do próprio Instituto, localizado na região de Barranco Alto, município de Santo Antônio. As mudas são produzidas para distribuição gratuita aos participantes do projeto. Foram plantadas 130 mil mudas no município de Santo Antônio de Leverger, local onde o projeto piloto foi implantado. Houve o lançamento do Verde Rio Amazônia, atendendo aos rios Aripuanã, Teles Pires e Xingu.

Outros rios contemplados no projeto foram: Juruena, das Mortes, Araguaia, Piqueri e Vermelho.

O Projeto Verde Rio mostrou ao mundo que, além de grande produtor de alimentos, Mato Grosso também é um grande protetor da natureza e do povo, e aqui o desenvolvimento econômico e social é grande aliado da preservação ambiental.

Algumas ações realizadas ao longo dos anos de existência do Projeto Verde Rio:

Acesse o mapa interativo do Projeto Verde Rio: 

mercado de carbono + gases do efeito estufa + futuro

PNBSAE

A Plataforma de Negócios em Bens e Serviços Ambientais e Ecossistêmicos de Mato Grosso (PNBSAE/MT) foi criada com o objetivo de promover a Economia Verde em Mato Grosso e está responsável inicialmente pela implantação do Programa de GEE voluntário do Estado. Funciona como um ambiente de encontro de todos os interessados no combate às mudanças climáticas, e fornecem selos de certificação para os participantes, como forma de dar publicidade as ações que tomam nesse sentido.

A UNIMED, em 2011, foi uma das 19 empresas a receberem o selo “Floresta Viva – Carbono Neutro”, em reconhecimento aos resultados positivos da neutralização de emissão de gases de efeito estufa.

Assinatura do inventário da Unimed (05/11/2010)
Assinatura do inventário da Unimed (05/11/2010)

A PNBSAE/MT foi criada no Estatuto do Instituto Ação Verde voltada para a promoção da Economia Verde no Estado de Mato Grosso. A plataforma irá tratar do tema do Carbono, implantando um programa de GEE no âmbito do Instituto Ação Verde, para atender demandas no Estado, no Brasil e em qualquer outro país interessado. O programa de GEE não estabelece tetos ou faz cobranças obrigatórias das empresas, sendo voluntário e exercido no sentido de promover a Responsabilidade Socioambiental Corporativa de empresas, organizações e instituições que venham aderir à PNBSAE/MT.

Começou a operar em 24 de maio de 2012, iniciando suas operações apresentando uma oferta de PINs totalizando mais de 5 milhões tCO2eq de projetos de 7 Estados brasileiros (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais). Cerca de 500 mil tCO2eq já vendidas e certificadas, e algo como 2 milhões tCO2eq em negociação. No dia 22 de maio de 2012 foi entregue a obra dos poços cartesianos das duas primeiras comunidades a receberem recursos de créditos de carbono da redução de emissões e aumento de sequestro e estoque de carbono florestal.

A Plataforma foi apresentada na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

O projeto Verde Rio teve seus créditos de carbono calculados, e em 2011, o Instituto Ação Verde já havia iniciado seu banco de créditos de carbono, que viria a ser o PNBSAE. Veja a reportagem que saiu na mídia a época:

A PNBSAE/MT foi adota por meio de alteração de Estatuto, pelo Instituto Ação Verde, como instrumento para a promoção da Economia Verde no Estado de Mato Grosso. A PNBSAE/MT operacionaliza e gerencia um Programa de GEE do Estado de Mato Grosso, recolhendo um máximo de até 25% do valro das transações realizadas e repassando um mínimo de 75% para os desenvolvedores das atividades de projeto.

A PNBSAE/MT funciona com base no reconhecimento da necessidade de implantação de ações de Responsabilidade Socioambiental Corporativa que sigam metodologias de desenvolvimento de atividades de projeto que sejam Mensuráveis, Relatáveis e Verificáveis. Essas metodologias são registradas na PNBSAE/MT, que dá publicidade para aquelas que podem ser utilizadas para desenvolver atividades de projeto de GEE dentro do mecanismo de repasse. A Figura demonstra o funcionamento do mecanismo:

Fluxo de funcionamento da plataforma PNBSAE

Compradores são representados por todos os setores da economia, incluindo a indústria, construção, comércio, transportes, energia, resíduos, agricultura, pecuária e florestas, incluindo madeira. Esses atores buscam integrar a PNBSAE/MT através da elaboração de inventário de GEE, que é preparado por consultores registrados na PNBSAE/MT. Os inventários preparados pelos consultores são enviados para auditoria de terceiros, também registrados na PNBSAE/MT. Esses inventários auditados são então enviados para registro independente, e aparecem na PNBSAE/MT, dando publicidade aos seus dados. Os inventários são então transferidos para o sistema de publicidade da PNBSAE/MT, e geram uma conta de Débito, que é registrada por terceiro.

Do lado dos vendedores o processo envolve o preparo de uma Nota de Ideia de Projeto – NIP (PIN), e o envio junto com documentação comprobatória para auditoria preliminar. Após a auditoria preliminar o PIN vai para registro em terceiros, que afixa um código para o PIN e devolve para a PNBSAE/MT dar publicidade aos dados. A etapa seguinte é o preparo do projeto definitivo, que envolve a implantação de metodologia de Linha de Base e Monitoramento registrada na PNBSAE/MT e o envio para auditoria definitiva. Após a auditoria o projeto via para registro de terceiros, e então retorna para a PNBSAE/MT. A publicidade dos créditos de carbono do projeto assim construído gera uma conta de Crédito, que é registrada por terceiro.

Após esses procedimentos, as contas Débito e Crédito podem realizar transações entre si, buscando a neutralização do carbono. As contas assim cruzadas enviam um pedido para emissão de selo para a PNBSAE/MT. São dois tipos principais de selos: Selo Cultivador de Bioma CO2 – Ecossistema Vivo, para os vendedores de créditos de carbono e; Selo Empresa Responsável CO2: Ecossistema Vivo, para os compradores de créditos de carbono.

A PNBSAE/MT tem a responsabilidade de monitorar o funcionamento do mecanismo, garantindo para compradores que os créditos de carbono estão sendo mantidos de acordo com o previsto nos PIN e projetos de carbono. A PNBSAE/MT também deve garantir eventuais perdas por negligência, acidentes, fenômenos atmosféricos e outros que venham a comprometer o carbono estocado ou sequestrado pelas atividades de projeto registradas. Cotas de amortecimento para garantir esse fluxo devem ser incluídas no regulamento específico sobre a gestão da PNBSAE, a ser elaborado no período de até 01 (um) ano após a aprovação do presente regulamento.

O FNBSAE/MT recolhe uma taxa de 0,5% da comercialização dos créditos, para manutenção do sistema, formação de recursos humanos e Pesquisa & Desenvolvimento, assim como para investimentos em projetos e iniciativas voltadas para o avanço da Economia Verde no Estado de Mato Grosso.

Acesse a Plataforma de Negócios em Bens e Serviços Ambientais e Ecossistêmicos de Mato Grosso

conscientização – novas gerações – responsabilidade

Educação Verde

Para que ações de educação ambiental tenham efetividade, é necessário que as intervenções sejam feitas não só nas áreas objeto de políticas de restauração florestal para conservação de recursos hídricos. É de extrema importância que o processo pedagógico envolva também os grandes centros urbanos em função destes aglomerados serem grandes agentes poluidores e degradantes de recursos naturais.

Foto do lançamento do projeto Educação Verde
Lançamento do Projeto Educação Verde (22/10/2015)

 

Com base nisto, o presente projeto cujo o nome é Educação Verde, propõe ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirir consciência, conhecimento e comportamento ambiental, assim como contribuir para a consolidação do processo de educação ambiental enquanto política pública por meio de ações coletivas organizadas em instituições de ensino.

Objetivo do Projeto

Ajudar os grupos sociais e estudantes de 4 a 12 anos a adquirir consciência, conhecimento e comportamento ambiental, assim como contribuir para a consolidação do processo de educação ambiental enquanto política pública por meio de ações coletivas e organizadas em instituições de ensino. São objetivos específicos do projeto:

  • Sensibilização dos estudantes e da população no envolvimento em processos participativos de educação ambiental;
  • Fomentar agentes capazes de planejar e executar ações socioambientais em seu ambiente de trabalho, estudo e/ou moradia;
  • Conscientizar os atores envolvidos da sua função enquanto sujeito transformador;
  • Fomentar a aquisição de experiências múltiplas com relação aos problemas ambientais;
  • Proporcionar possibilidades de adquirir conhecimento para a valorização e respeito ao meio ambiente;
  • Fomentar agentes multiplicadores do conhecimento socializado pelo programa para difusão de informações, sensibilização e mobilização social;
  • Contribuir na autonomia das unidades escolares por meio de práticas que visam a sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Atividades
  • Planejamento de atividades de educação ambiental junto aos representantes das comunidades escolares;
  • Execução de atividades teóricas e práticas de cunho pedagógico, junto a comunidade escolar, abrangendo os temas:
    • Produção de mudas de espécies florestais;
    • Recuperação de áreas degradadas;
    • Arborização nas escolas;
    • Implantação e manejo de hortas escolares;
    • Implantação e manejo de composteiras.
Resultados Esperados

O grande resultado esperado é a mudança da consciência da interface com a natureza e a execução de projetos que possibilitem a manutenção das atividades desenvolvidas nos municípios, mas com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Além destes, podemos destacar:

  • Produção e edição de material educativo;
  • Manutenção das atividades desenvolvidas nas instituições, possibilitando a execução de projetos;
  • Sensibilização dos estudantes com relação aos benefícios da arborização urbana, da preservação dos recursos hídricos e dos cultivos orgânicos;
  • Amenização do calor e controle do microclima das escolas através da arborização;
  • Implantação de pequenos sistemas de cultivos (hortas escolares) para complementar a merenda escolar;
  • Formação agentes multiplicadores do conhecimento socializado pelo programa para difusão de informações, sensibilização e mobilização social.
Público Alvo

Estudantes de 4 a 12 anos de instituições, de preferência públicas, carentes de educação ambiental. O projeto, através de sua metodologia inovadora, buscará atingir todo ambiente de convivência destas crianças desde sua infância até a idade adulta. Então, além das instituições de ensino, serão beneficiadas também as residências dos estudantes por meio da multiplicação das técnicas desenvolvidas no ambiente escolar.